Inflação
A inflação é um “mal”, que faz parte do dia-a-dia das pessoas, mas passa despercebida por muitos.
Mas que seria esse mal? Esse mal significa a desvalorização do seu
dinheiro, ou melhor, a perda de poder de compra do seu dinheiro. Essa
perda de poder aquisitivo se dá pelo aumento dos preços de bens e
serviços, que utilizamos em nosso dia-a-dia.
Hoje é comum enquanto esperamos na fila de um mercado, geralmente
ouvimos, principalmente de pessoas mais “velhas”, o seguinte comentário -
Antigamente com apenas R$ 100,00 era possível fazer a compra do mês
inteiro, mas ultimamente R$100,00 não suprem nem a semana. E realmente o
aumento dos preços é constante, principalmente pordutos essenciais em
nossa sobrevivência, como, arroz, feijão, “mistura”, imóveis,
transporte, educação, saúde etc. Veja o gráfico a seguir, com os
principais gastos que mais influenciam na inflação:
Quem mede a Inflação?
Quem mede a inflação é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
Estatística), e o índice desenvolvido é denominado como IPCA (índices de
preços do consumidor amplo), ele é oficializado pelo Banco Central como
o principal índice de medição da inflação desde 1999, existe o IGP-M
também é levado em consideração em algumas pesquisas, o índice é medido
pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Quais Fatores Influenciam na Variação do IPCA
Vários fatores podem influenciar no IPCA, mas o principal deles é a lei
de oferta e demanda, ou seja, quanto maior a procura menor a oferta ou
vice e versa para dar mais “luz” à ideia, vamos usar o seguinte exemplo,
quando a procura é maior, geralmente em períodos sazonais, como dia das
mães, dia dos pais, natal, páscoa, dias das crianças etc. Nestas datas a
demanda aumenta por produtos específicos para o dia comemorativo, os
preços dos mesmos sobem, mas quando estão fora de época os preços caem,
ou seja, a oferta aumenta (preços caem por não existir procura). E com a
ajuda do índice (IPCA) o Banco Central pode manipular a demanda e
oferta, para que os preços não subam ou caiem muito (para obter
equivalência), para fazer essa manipulação o governo toma as seguintes
medidas, quando os preços estão autos, ou seja, quando a demanda
(procura) está alta o Banco Central aumenta as taxas de juros, para
frear o consumo, e quando os preços estão baixos (deflação) o Banco
Central abaixa as taxas de juros para motivar o consumo. Mas outros
fatores também podem influenciar o IPCA, como, perda de safra, animais
contaminados ou prejudicados pela seca, monopólios setoriais, escassez
em estoques etc.
É possível driblar a inflação?
Sim é possível driblar a inflação, mas é necessário habituar-se a uma
nova educação financeira, como ficar sempre atento a promoções, evite
também fazer as compras do mês de uma vez só, compre aos poucos conforme
a necessidade, aproveitando boas promoções decorrentes no mês, fazer
pesquisas de preços, comparações entre mercados, com certeza você irá
encontrar preços melhores, então não “apegue-se” apenas a um
supermercado, pesquise! Outro detalhe importante procure comprar
produtos perecíveis, como feijão e arroz, analise fazer a compra por
atacado, pois compras por atacado saem bem mais baratas do que preços
por varejo, e também será uma defesa contra os aumentos de preços
(inflação).
Outra arma de defesa contra a desvalorização do seu dinheiro é o
investimento, procure sempre investir, pois se deixar seu dinheiro
investido em algum tipo de carteira, o seu dinheiro estará crescendo
(trabalhando) com o tempo, podendo crescer mais do que a desvalorização
(inflação), claro que a longo prazo. Existem vários tipos de carteira de
investimento, como ações, CDB’s, Tesouro Direto, Poupança, CDC’s etc.
Pesquise e veja qual investimento é apropriado ao seu perfil e faça seu
dinheiro crescer ao invés de perder poder de compra.
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